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Tive há alguns dias a oportunidade de realizar uma entrevista com diversos artistas para tratar deste mesmo tema que coloco aqui. Músicos, atores e apresentadores, tanto feras do meio artístico quanto iniciantes e todos eles chegaram a conclusões semelhantes quanto ao tema.

É necessário que cada afro-brasileiro seja agente libertador de si próprio.

Em primeiro lugar, é necessário lembrar Martin Luther King que afirmava que "A liberdade jamais será dada de livre espontânea vontade pelo opressor, ela deve ser conquistada pelo oprimido". Luther King ficou conhecido nos anos 60 pela sua luta contra a discriminação e a segregação e por sua militância em favor dos direitos da população afro americana.

Acreditava na igualdade obtida de forma pacífica e no respeito ao próximo. Mesmo tendo sido vítima de uma sociedade que não estava pronta para suas palavras, ainda hoje 40 anos depois, não só os norte-americanos, ou nós brasileiros, mas o mundo, ainda sabe quem ele foi e quais eram seus lemas.

Mas como conseguir a liberdade e a igualdade, por nós mesmos sem contudo partir para a violência? A luta tem que ser no campo das idéias, essa é a solução.

Mas para lutar no campo das idéias é necessário bem mais do que força de vontade é necessário acesso a informação e interesse.

E aí entra o porque da alienação.

Quando os escravos foram trazidos para o Brasil, houve a tão comentada divisão de grupos, onde indivíduos de tribos rivais foram agrupados para que assim não pudesse haver nenhum tipo de motim e não houvesse diálogo.

Por um lado eles conseguiram seu objetivo, dispersando os focos populacionais, por outro, conseguiram a integração da população que foi se identificando pela sua cor e pelo sofrimento.