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Isso me traz a mente um outro caso, onde um jovem negro de 27 anos, foi agredido por um delegado e só sobreviveu porque os moradores da região onde o fato ocorreu chamaram a atenção da mídia. Se não o fim dele seria trágico como o do dentista Flávio Santana, assassinado há pouco mais de um ano, apenas por ser negro.


Parando para pensar, nos faz lembrar da tão mencionada favela naval, ou da chacina da candelária, ou do massacre do Carandiru e tantos outros casos onde a farda serviu como camuflagem para o autoritarismo, a violência, a covardia e o preconceito. O caso do quiosque 36 foi transmitido e retransmitido por todos os que estavam presentes e aqueles
que os cercam e se preocupam, essa indignação levou o caso a público e espera-se alguma atitude efetiva. Assim como outros casos que também têm sido levados a público e estão chegando a justiça.


Fatos como esses servem para nos lembrar de que não vale a pena ficar calado. Enquanto isso os pagodes na região do 36 continuarão acontecendo e todos continuam sendo muito bem-vindos, desde que tragam alegria, descontração, paz e o principal respeito.

O grupo Demorô pede desculpas a todos aqueles que estiveram no quiosque e foram vítimas de agressão e se coloca a disposição para maiores esclarecimentos através do e-mail: grupodemoro@hotmail.com .