EletroSamba
cria um novo conceito de música misturando samba
e batucada com batidas eletrônicas. Um
caldeirão de suingue que mistura sambarock com
batida eletrônica, hip hop com partido alto, samba
com drumn bass. Assim é o EletroSamba.
A banda, formada por César Belieny (baixo e voz),
DJ Negralha (pick-ups) Felipe Rodarte (violão),
Waltinho A.C. (percussão e voz) e Wellington
Soares (percussão), criou um novo conceito de
música ao misturar elementos eletrônicos
com canções antigas que valorizam o samba
e a batucada. O som inovador agradou de cariocas a londrinos.
No Rio de Janeiro, o público comparece em peso
aos shows, que tiveram início em 2002, na boate
Melt, zona sul da cidade, onde os cinco músicos
se reuniam para promover shows-baile resgatando músicas
de Jorge Ben Jor, Tim Maia, Itamar Assumpção,
e Bebeto, padrinho da banda. Dois anos depois, em maio
de 2004, o grupo foi ovacionado pela platéia
do Festival de Arte de Selfridge, em Londres, onde fez
17 shows em uma semana. Foi a única banda sem
gravadora a participar do evento. No mesmo ano, o suingue
do EletroSamba rendeu uma indicação ao
prêmio Multishow de melhor banda revelação.
A consagração junto ao público
despertou o interesse da gravadora Sony Music, que lançou
o primeiro CD da banda em outubro de 2004. O CD homônimo
tem treze faixas, a maioria delas conhecida do público,
como 16 Toneladas, de Noriel Vilela, Bebete Vamos Embora
e Mais que Nada, de Jorge Ben Jor, além de composições
próprias como Um Dia Inteiro e Lorolô.
O repertório é uma releitura
de canções que ouvíamos antigamente
e que hoje não se escuta mais, explica
Waltinho A.C.. As músicas do CD remetem
à positividade. Apesar dos problemas do dia-a-dia,
queremos levar alegria para o público,
comenta Felipe Rodarte, um dos autores da música
de trabalho Um Dia Inteiro. E para o ano de 2006, a
novidade é que o segundo Cd da banda estará
saindo nesse primeiro semestre de 2006, o Cd que está
sendo produzido por Marcelo Yuca, com muita honra, promete
satisfazer a quem já curte o som, e conquistar
quem não conhecia.
OS CARAS
O vocalista e percussionista Waltinho
A.C., foi nascido e criado em Realengo, subúrbio
do Rio, onde teve os primeiros contatos com o samba.
Em 82, foi morar com a família no morro da Mangueira,
e aos 15 anos passou a integrar a bateria da verde e
rosa. Em 89 fez sua primeira turnê pela Europa.
Seis anos depois ficou sabendo que o vizinho, Ivo Meirelles,
estava montando uma banda e pediu para participar do
que veio a ser o Funk in Lata. Percorreu 12 países
com o grupo, como EUA, Alemanha, Holanda e Bélgica.
Em 2002 foi convidado pelo DJ Negralha para integrar
o EletroSamba. É chamado pelos companheiros do
grupo de "Paulinho da Viola da Mangueira"
por causa do carisma e da bela voz.
O percussionista baiano Wellington Soares, veio
com nove para o Rio, onde morou em um colégio
interno durante 5 anos. Aos 13 mudou-se para a casa
de Caetano Veloso, onde a mãe trabalhava, e virou
roadie do músico. Aprendeu percussão e
em 94 participou da turnê do show Circulandô,
já como percussionista. Em 95 tocou com Gilberto
Gil no Prêmio Sharp. Caiu na estrada e se apresentou
com Elba Ramalho, Timbalada, entre outros. Aí
então surgiu o convite para tocar com O Rappa,
onde ficou por sete anos. Nesta época, integrou
junto com a percussionista dinamarquesa Lenke Ringstead
o elenco do programa Caldeirão do Huck. Em parceria
com ela começou a promover a festa AfroRio, que
unia DJ e percussão. A idéia tomou proporções
maiores e, em 2002, Wellington e o DJ Negralha, companheiro
no O Rappa, deram início ao EletroSamba.
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